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Conheça os termos técnicos de costura mais utilizados em revistas de costura. Com estas informações não há segredo e fica mais fácil de seguir o passo a passo e entender os moldes.

Termos técnicos de costura

Conheça os termos técnicos de costura mais utilizados em revistas de costura. Com estas informações não há segredo e fica mais fácil de seguir o passo a passo e entender os  moldes.

ALINHAVAR
Alinhavar significa costurar com pontos grandes à mão.

CASAS


Devem ter cerca de 2 cm a mais do que o diâmetro dos botões. As casas podem ser feitas com a máquina de costura. Para isso, é preciso seguir as instruções do fabricante. O jeito mais simples é usar um ponto automático para casear. Fazer primeiro um teste em um retalho de tecido. Antes de fazer o caseado, verificar a localização das casas no modelo durante uma prova.

COM O DIREITO SOBRE O DIREITO
Colocar a face do direito de uma parte de tecido sobre a face do direito de outra parte. As faces do avesso do tecido ficam viradas para fora.

COSTURAR


Significa costurar com a máquina. Fazer antes um teste em um retalho de tecido para verificar se os pontos da máquina estão bonitos. Se não estiverem, regular a tensão da linha. Verificar se a grossura da agulha é adequada para o tecido. Para mais informações sobre a tensão da linha e a grossura da agulha, ler as instruções da máquina de costura.

CHULEAR
Costurar na borda da margem de costura do tecido com pontos zigue-zague, para que não desfie. Testar primeiro o comprimento e a largura do ponto. Como alternativa, usar uma máquina de overloque.

DIREÇÃO DO FIO
É a direção dos fios nos tecidos de tear. Os urdumes, ou fios da teia, são os fios longitudinais, estendidos no sentido do comprimento do tear. O fio transversal é chamado de trama. Quando se diz “no sentido do fio”, em geral, refere-se ao sentido do urdume. No molde, a indicação do sentido do fio está em uma linha ou borda. Se ela não existir, é desenhada uma seta com a expressão “Direção do fio” na parte do molde. Ao colocar o molde sobre o tecido, a linha ou seta deve ficar paralela às bordas longitudinais (ourelas) do tecido.

DIREÇÃO DO PELO
Em tecidos como o veludo, os pelos inclinam para um determinado lado. A direção é perceptível quando se passa a mão levemente, no sentido do comprimento, sobre a superfície do tecido. Passando a mão no sentido dos pelos, eles alisam. A contrapelo, levantam. Os tecidos com superfície feltrada, como, por exemplo, a malha polar e a camurça, também podem ter um sentido do pelo. Nos tecidos em que isso ocorre, as partes do modelo precisam ser cortadas todas na mesma direção. A direção do sentido do pelo está indicada no plano de corte.

DOBRA DO TECIDO
Chamamos de “dobra do tecido” tanto a borda do tecido dobrado como a borda reta da parte do molde que deve ser colocada sobre a dobra do tecido para cortar (linha tracejada no plano de corte). Ao cortar, não é necessário deixar margem nessa borda, já que o modelo não terá uma costura nesse local.

Pode ser necessário, por exemplo, para dar forma a um modelo nas costuras dos ombros. Nesse caso, a parte de trás é mais larga do que a da frente. Ao costurar a borda, a folga da parte de trás é embebida até ficar com a largura da parte da frente. Só se deve embeber o suficiente, para que não se formem pregas. Para embeber, é preciso passar uma linha auxiliar nas linhas de costura marcadas, que será puxada para se obter a largura desejada. Fazer a costura pelo lado a embeber.


Pode ser necessário para dar forma a uma peça de vestuário. Nesse caso, é preciso esticar uma borda mais curta até que coincida com outra mais comprida, à qual deverá ser costurada. Para esticar o tecido, passar com ferro a vapor e puxar a a borda até ela ficar com o comprimento desejado. O ideal é fazer antes uma prova com o ferro sobre um retalho do tecido. Quando uma borda precisa ser esticada, isso está indicado no molde.

FACE DO DIREITO E FACE DO AVESSO
A face do direito é a face mais bonita do tecido, que tem cores mais intensas. Com o modelo pronto, corresponde ao lado externo. A face do avesso do tecido é menos intensa e mais opaca e, em geral, fica do lado de dentro do modelo.

FRANZIR


Significa diminuir a largura de uma parte de tecido, formando pequenas pregas. Para isso, deve-se pespontar, com pontos grandes, à direita e à esquerda da linha de costura marcada. Em seguida, puxam-se as linhas inferiores até se obter a largura pretendida. O ideal é enrolar as linhas em torno de um alfinete espetado na transversal. Distribuir o franzido de modo uniforme. Ao costurar bordas franzidas a bordas lisas, fazer a costura pelo lado franzido. Assim é possível controlar as costuras, para que o franzido fique bem distribuído. Com a costura pronta, retirar as linhas utilizadas para franzir. Quando for necessário franzir tecidos grandes, convém dividir o comprimento em pequenos trechos e franzi-los separadamente.

GUARNECER

É assim que se chama a união, através de costura, de duas partes de tecido que são viradas depois de costuradas, deixando as margens do lado do avesso. Ao guarnecer, é importante refilar bem as margens de costura, ou seja, deixá-las com 3 mm ou 4 mm de largura, dependendo da espessura do tecido. Nos decotes em V, é necessário fazer piques com a tesoura nas margens, até bem perto da costura de união do vértice. Ao guarnecer bordas retas, é necessário, primeiro, abrir as margens com o ferro. Depois virar, alinhavar e passar cuidadosamente a borda com o ferro.

GUARNIÇÃO


É uma parte de tecido usada para dar acabamento a bordas e decotes. Muitas vezes chamada de revel, é cortado com o formato da borda. Por isso, é comum não ter um molde independente, estando ele desenhado, por exemplo, na parte da frente, de onde pode ser copiado. Na maior parte dos casos, é cortada na mesma direção do fio da parte correspondente. Se não for o caso do modelo, o sentido do fio será indicado no molde.
Guarnição anexa: em alguns casos, é possível cortar a guarnição anexa ao tecido externo, poupando o esforço de dar o acabamento a essa borda. A guarnição anexa é simplesmente dobrada para o avesso, como as margens.

PESPONTAR

Significa costurar ao longo das bordas ou das costuras para as realçar. É comum executar pespontos rente às bordas (ou seja, a cerca de 2  mm da extremidade) ou com a largura do calcador. Para isso, conduzir a borda externa do calcador da máquina pela borda da peça de vestuário. Desse modo, o pesponto terá uma distância de 5 mm a 7 mm da borda. Para fazer pespontos mais afastados das bordas, as máquinas de costura possuem entre seus acessórios uma régua especial. Para pespontar, é possível utilizar linha normal, simples ou dupla, linha de casear ou torçal. As agulhas duplas produzem um pesponto de grande efeito.

REFILAR

As bordas de duas margens de costura sobrepostas são cortadas perto da costura (aparadas). Assim, quando for feito o acabamento (por ex., em bolsos ou golas), a costura fica mais plana e discreta, e as margens não ficam visíveis na face externa do tecido.

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